Transtorno de compulsão alimentar e família

Apesar de escassos estudos epidemiológicos sobre a ocorrência dos Transtornos Alimentares na população brasileira, uma pesquisa realizada no Rio de Janeiro apontou uma maior prevalência de Transtorno de Compulsão Alimentar em adolescentes que residiam com adultos que realizavam dietas restritivas e jejum (Ferreira, de Souza, da Costa, Sichieri, & da Veiga, 2013). Ainda se tratando do contexto familiar, pais e mães engajados em conversações sobre peso e alimentação saudável tinham adolescentes que apresentavam maior quantidade de comportamentos de Transtorno de Compulsão Alimentar e comportamentos NÃO saudáveis para controle do peso (Berge, Maclehose, Lothar, Eisenberg, Bucchianeri, & Neumark-Sztainer, 2013). Ambos os pais com maior interesse para magreza, mães com insatisfação em relação ao seu corpo e pais com maiores níveis de perfeccionismo tendem a ter adolescentes com maior probabilidade de apresentarem Transtornos Alimentares (Canals, Sancho, & Arija, 2009). Fonte: A Prática da Terapia Cognitivo-Comportamental nos Transtornos Alimentares e Obesidade. Ed. Sinopsys.